terça-feira, 24 de maio de 2016

O Limite e o Alto Controle

O LIMITE: Você já Parou para pensar,até onde podemos ir? Náo quero ser aqui confundido,como irônico, ou Critico, mas se pensarem em Critica pense uma Construtiva!! Podemos ver,nós nossos dias atuais da história da civilização, em pleno seculoXXI,O Descontrole total no uso excessivo, de acesso a Internet, principalmente uso do WhatsApp,digo náo todos,mas muitos jovens e adolescente,passa ser Dependente deste mecanismo em excesso,e estão pagando um preço muito alto,com este exagero,estão com a saúde totalmente comprometida, como Desvio de Coluna,devido a mal postura, paralização nos sentido musculares,totalmente imobilizado sem movimentos, hipnotizado, longe da Realidade em sua Própria vida,etc. Que diremos? Devemos ter um LIMITE? Certamente que sim,quando algo começa afetar nosso convívio diário,com Deus, com nossa Saúde, nossa Familia, ai devemos tomar uma Atitude Radical,pois devemos buscar entendimento com Deus,para poder Educar a Mente, e ter Alto controle,pois se nós náo Controlar o limite do WhatsApp,o WhatsApp nós Controlará, Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas.ICorintios6;12,pois sabemos que tudo que Colabora para o Bem,na Espiritualidade e na Saúde, física e mental, e a Parcela fundamental do Amor,saiba náo tem Limites, Deus não fixa limite para o progresso dos que desejam ser “cheios do conhecimento da Sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual”. Colossences 1:9. Mediante a oração, a vigilância, através do crescimento no conhecimento e na compreensão, eles devem ser “corroborados em toda a fortaleza, segundo a força da Sua glória”. Colossences 1:11. Assim são preparados para trabalhar por outros. É propósito do Salvador que os seres humanos, purificados e santificados, sejam Sua mão ajudadora. Sejamos gratos por este grande privilégio Àquele “que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz; o qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do Seu amor”. Colossenses1;12,13.Espero que em nome de Jesus Cristo,pessoas que leia,e faça uma reflexões, Bem-aventurados aqueles que lêem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo.Apoocalipse1;3.amém.

terça-feira, 17 de maio de 2016

A Maldição hereditária

Quando Deus diz que visitará a maldade dos pais nos filhos (que é totalmente diferente da idéia de maldição), de duas a três gerações, Ele faz referência ao mau que reside na natureza do homem que foi herdado do pecado de Adão. Este mau que existe na natureza do homem gerado segundo a vontade da carne, vontade do varão e do sangue não se extingue indefinidamente (duas a três gerações=não é possível contar as gerações que o mau adquirido em Adão alcançará), pois o mau que Deus visitará refere-se ao pecado de Adão que passa de geração a geração.Alguns cristãos acreditam em maldições hereditárias, isto porque provavelmente nunca leram ou nunca meditaram o que Deus disse por intermédio dos profetas Jeremias e Ezequiel: “E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Que tendes vós, vós que dizeis esta parábola acerca da terra de Israel, dizendo: Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotaram?” ( Ez 18:1 -2) “Naqueles dias nunca mais dirão: Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotaram” ( Jr 31:29 ) Deus repreendeu o povo de Israel acerca de um provérbio descabido que era proferido por eles, com uma pergunta semelhante a esta: Acaso Deus seria injusto, punindo os filhos em lugar dos pais? A Bíblia é clara: “De que se queixa pois o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus pecados” ( Lm 3:39 ). Haveria como os filhos se queixarem dos pecados de seus pais?Jamais Deus trataria os filhos dos homens segundo a maldade dos pais "A alma que pecar, essa morrerá" ( Ez 18:4 ). Deus não imputa os pecados dos pais aos filhos. Aqueles que acreditam em maldição hereditária falam segundo as mesmas palavras do povo de Israel, só que de um modo mais 'polido' e 'ameno': “Contudo, diz a casa de Israel: O caminho do Senhor não é direito” (v. 29). A vontade de Deus é que o ímpio se converta do seu mau caminho e tenha vida (v. 23), mas as opressões que os homens sofrem aqui neste mundo são conseqüências de seus próprios atos ( Ez 18:17 ). Muitos utilizam a passagem de Is 10:27 para falar em maldição hereditária, e os que defendem tal concepção fazem uma interpretação do versículo divorciado do contexto. Este versículo ( Is 10:27 ) fala de como seria o livramento que Deus haveria de dar a Israel. Observe que a assíria foi utilizada por Deus para punir a maldade de Israel (vara da minha ira) Is 10:5 , porém, não era para o povo de Israel temer a assíria quando estivessem sendo punidos Is 10:24 , visto que, após Deus cessar de punir o povo de Israel (v. 12), a assíria também seria julgada e punida pelas suas maldades. Ou seja, o texto bíblico demonstra que, quando Deus executasse o julgamento da assíria, Israel estaria livre deles. Portanto, não havia motivo para temerem a vara da ira de Deus (os assírios). Onde há maldição hereditária, ou quebra de maldição neste texto? Vê-se também a infidelidade na interpretação desse texto bíblico: Ex 20:4 a 5. O homem deve obedecer a Deus com medo da sua punição ou porque Ele é misericordioso? É certo que aquele que desobedece a Deus será punido, no entanto, o que motiva o homem obedecer a Deus é o amor e a misericórdia que Ele tem demonstra às suas criaturas “Mas comigo está o perdão, para que sejas temido” ( Sl 130:4 ).  O que diz Ex 20:4 -5? Os versículos falam de um dos atributos de Deus e dá o motivo pelo qual lhe devemos obediência. Observe estes versículos: a) “Uma coisa disse Deus, duas vezes a ouvi: que o poder pertence a Deus. A ti também, Senhor, pertence a misericórdia; pois retribuirás a cada um segundo a sua obra” ( Sl 62:11 -12). Esta referência a números (uma, duas) remete a ideia de precisão, exatidão. Deus é exato, pleno em todos os seus atributos; a retribuição de Deus será conforme as obras de cada um; b) “Eis que tudo isto é obra de Deus, duas e três vezes para com o homem, para desviar a sua alma da perdição...” ( Jo 33:29 ). Eliú ao falar da misericórdia de Deus demonstra que ela é exercida de maneira plena, sem restrições, infinitamente, ou seja, duas a três vezes! Haveria uma unidade de medida que pudéssemos mensurar a misericórdia de Deus? Não! O que demonstra que o modo de referir-se a misericórdia de Deus desse modo, o escritor não tinha como representar em números a extensão da misericórdia de Deus; c) “...que visito a maldade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração (...) E faço misericórdia em milhares aos que me amam e guardam os meus mandamentos” ( Ex 20:5 -6). Este versículo demonstra que Deus visita a maldade (ele não visita a maldição) dos pais sobre os filhos, porém, diante da misericórdia de Deus, a maldade é finita, pois a misericórdia e demonstrada sem medida (em milhares). (Observe que os textos que utilizam uma seqüência numérica, geralmente aparecem em conexão com textos que falam da misericórdia de Deus) Quem apregoam a necessidade de quebra de maldição hereditária utilizam-se da mesma artimanha que satanás fez ao enganar Eva, enfatizando a proibição na ordem de Deus que foi dada ao casal no Éden, em detrimento da liberdade que possuíam. Eva podia comer de todas as árvores do Jardim do Éden, mas satanás enfatizou a proibição deste modo: “É assim que Deus disse: ‘Não comerás...” ( Gn 3:1 ). O que Deus realmente disse: "De toda a árvore do jardim comerás livremente..." ( Gn 2:17 ). Da mesma forma que a serpente, os seguidores da 'doutrina' da quebra de maldição geralmente distorcem textos bíblicos que enfatizam a misericórdia de Deus para amedrontar os incautos! Eva possuía plena liberdade, tanto que lhe foi garantido o livre acesso a árvore que lhe fora vetada. Porém, satanás enfatizou a proibição para enganá-la. Versículos como os citados acima apontam para a misericórdia de Deus, e os pregoeiros da maldição hereditária enfatizam uma maldição que não existe. Analisemos a ordem divina no livro do Êxodo, que os pregoeiros da maldição hereditária lançam mão para enganar os incautos. Juntamente com os dez mandamentos Deus apresentou o motivo pelo qual eles deveriam obedecer :“Não farás (...) porque Eu, o Senhor teu Deus, sou Zeloso, que visito a maldade dos pais (...) e faço misericórdia em milhares aos que me amam e guardam os meus mandamentos” ( Ex 20:5 -6). A ênfase destes versículos está na misericórdia e no zelo de Deus, e não na visita de Deus sobre a maldade dos homens. Quando Deus diz que visitará a maldade dos pais nos filhos (que é totalmente diferente da ideia de maldição), de duas a três gerações, Ele faz referência ao mau que reside na natureza do homem que foi herdado do pecado de Adão. Este mau que existe na natureza do homem gerado segundo a vontade da carne, vontade do varão e do sangue não se extingue indefinidamente (duas a três gerações=não é possível contar as gerações que o mau adquirido em Adão alcançará), pois o mau que Deus visitará refere-se ao pecado de Adão que passa de geração a geração. Esta maldade que o versículo torna evidente refere-se ao mau que decorre da natureza humana decaída, e Deus há de visitar, ou seja, pedir conta a todos que não se arrependeram. Os interpretes da doutrina da maldição hereditária cometem o mesmo erro dos interpretes de Israel quando esquecem de considerar o mau decorrente da natureza pecaminosa herdada de Adão"Teu primeiro pai pecou, e os teus intérpretes prevaricaram contra mim" ( Is 43:27 ). Qual o primeiro pai do povo de Israel? Abraão? Não! O primeiro pai de Israel foi Adão, e por isso ainda recaía sobre eles o mau decorrente da queda. Eles não podiam invocar por pai Abraão enquanto estivessem sob o mau de Adão. Ser descendente da carne de Abraão é o mesmo que ser filho da ira, filho da desobediência, filho de Adão, pois a filiação divina somente vem por fé, a mesma fé que teve o crente Abraão. Por nascer de uma semente corruptível, a semente de Adão, todos os homens carregam em si o mau do primeiro Adão. Somente através do último Adão, que é Cristo, este mau é extirpado. Mas, àqueles que amam a Deus, ou seja, que guardam os seus mandamentos, o Senhor faz misericórdia em milhares. Onde o pecado abundou (duas a três gerações) a graça superabundou (misericórdia em milhares). “Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso todos pecaram” ( Rm 5:12 ) Como o pecado passou a todos os homens, este fato é descrito no livro do Êxodo através da visitação divina de duas a três vezes (indefinidamente, um número demasiadamente grande que é impossível precisar) a maldade (pecado de Adão) dos pais nos filhos. Um pecou, logo, todos pecaram, e esta maldade passa de geração a geração. Onde se encaixa a doutrina da maldição hereditária? “Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa (...) assim pela obediência de um, muitos serão feitos justos” ( Rm 5:15 -19) A misericórdia que Deus revelou em Cristo trouxe salvação para todos os homens e não vemos qualquer referência a uma ideia de quebra de maldição, opressão maligna, macumba, encosto e outras crendices difundidas pelos adeptos do espiritismo. A misericórdia de DEUS não é demonstrada em mudança na qualidade de vida dos que por ela são alcançados. Jesus não veio cuidar das injustiças sociais. Jesus não propôs aos homens riquezas, antes alertou que no mundo o homem é passível de aflições. O evangelho de Cristo não é o da prosperidade. A teologia da libertação e outras doutrinas semelhantes não são segundo o evangelho de Cristo. Deus visita sim a maldade dos pais nos filhos, visto que, tal maldade está atrelada a incircuncisão do coração. Para eliminar esta maldade é preciso nascer de novo, dando cabo da natureza (morte) herdada de Adão“Circuncidai, portanto, o vosso coração, e não mais endureçais a vossa cerviz” ( Dt 10:16 ). Paulo demonstra que em Cristo nos livramos desta natureza perniciosa quando recebemos a circuncisão de Cristo ( Cl 2:11 ). Quando Deus avisa que não se deve transgredir é porque Ele é misericordioso até mil gerações (indefinidamente Deus exerce misericórdia). Ele avisa porque é misericordioso, para que o homem não prossiga no caminho mau, que conduz à perdição. Misericórdia é para aqueles que amam a Deus, ou antes, que são amados por Ele. Porém, a 'visita' do Senhor é certa sobre aqueles que não o amam, como foi a última visita de Deus na viração do dia no Éden. O que está registrado em Êxodo é a mesma lição que extraímos do ( Sl 130:4 ). Deus é temido pela sua misericórdia e não pela certeza da punição. “Mas contigo está o perdão, para que sejas temido” ( Sl 130:4 ) Deus repreendeu o povo de Israel por proferirem um provérbio que não correspondia a realidade dos fatos. Deus interroga os seus interlocutores através do profeta Ezequiel sobre o que eles tinham ( Ez 18:2 ). Dizer que há maldição hereditária é o mesmo que propagar a ideia do provérbio que diz: "Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos é que se embotam" ( Ez 18:2 b). Deus é enfático aos que propagam tal pensamento: "A alma que pecar, esta morrerá" ( Ez 18:4 b). Isto porque Deus não tem prazer na morte do ímpio, antes é da sua vontade que todos se convertam e vivam. Dizer que os dentes dos filho embotam em lugar dos pais é o mesmo que dizer que Deus não é justo"Contudo, diz a casa de Israel: O caminho do Senhor não é justo" ( Ez 18:29 ). Tal concepção é um engodo do diabo, visto que Deus julgará a cada um conforme seus caminhos (julgamento de obras). a) Todos os homens sem Cristo estão sob condenação por causa da transgressão de Adão; b) Todos os homens virão a juízo com relação as suas obras: uns no Tribunal de Cristo, e outros no Grande Trono Branco. Para quem deseja escapar do mau herdado de Adão precisa nasce de novo, visto que, somente através do novo nascimento é lançado do homem as suas transgressões. Somente através do novo nascimento é criado no homem um novo coração e um novo espírito ( Ez 18:31 ; Sl 51:10 ). A única maldição que acompanha os filhos dos pais é a maldição do pecado, que está atrelada a natureza do velho homem. Somente aqueles que tomam a sua cruz e seguem após Jesus até o calvário, morrem, são sepultados e ressurgem uma nova criatura, livres da maldição do pecado.  As queixas dos homens são provenientes de seus próprios pecados, sem qualquer referência as ações de outrem (quer pais ou nação).

sábado, 23 de abril de 2016

Tempos nas redes Sociais

(Efésios 5:16) Tenham cuidado com a maneira como vocês vivem; que não seja como insensatos, mas como sábios, aproveitando ao máximo cada oportunidade, porque os dias são maus. Uma das questões que mais ouvimos falar é a famigerada falta de tempo para buscar e dedicar o devido louvor a Deus. Uns tem escola, cursos e faculdades. Outros, possuem dias longos de trabalhos com muitas reuniões e horas extras. Mas na realidade, o que existe mesmo, é uma má gestão do tempo que acaba levando boa parte das pessoas a priorizarem as atividades do dia a dia e não a Deus. O TEMPO tem muito valor, por isso, RECONHEÇA O VALOR DO TEMPO. ELE PASSA. NÃO PODE SER RECUPERADO. A ciência pode criar meios de aumentar a expectativa de vida, porém, a menos que Jesus Cristo volte antes, todos nós morreremos um dia. Portanto, assim como O. Sanders disse que “cada instante do dia é um presente de Deus para nós", devemos levar o nosso dia da forma mais organizada e viver de forma em que Deus não seja a última coisa a se pensar, mas sim, a primeira a se priorizar, (Mateus 6:33) Buscai, assim, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas. A Palavra de Deus deixa claro que devemos ter prioridades em nossas vidas. Hoje estamos cercados por informações de diversas fontes e formas, e é inegável que as mídias e redes sociais são as grandes responsáveis por tomar grande parte de nosso tempo com coisas irrelevantes e que não edificam. A Palavra de Deus também nos fala sobre atividades que roubam nosso tempo: (2 Tm 2.16) “Evite as conversas inúteis e profanas, pois os que se dão a isso prosseguem cada vez mais para a impiedade” ; (1 Pe 1.18) “Vocês foram redimidos da maneira vazia de viver” ; (Pv 12.11) “Quem trabalha a sua terra terá fartura de alimento, mas quem vai atrás de fantasias não tem juízo”. Devemos tomar muito cuidado com as atividades que preenchem o nosso tempo com coisas improdutivas. Como cristãos devemos ser imitadores de Cristo, isso quer dizer que nossas atitudes devem ser como as atitudes de Cristo. Em Mateus 9:35-58 vemos que Jesus em seu ministério, investiu tempo em coisas produtivas como: ir de cidade em cidade pregando e ensinando o evangelho nas sinagogas e curando enfermos. De igual modo, devemos nós hoje fazer uso de todos os meios possíveis, (isso inclui o tempo nas redes sociais) para dedicar o nosso tempo em atividades que irão produzir bons resultados para o Reino de Deus. Devemos ajudar pessoas (Ef 6.10), evangelizar, nos dedicar aos estudos, ler a Palavra de Deus, orar a Deus, ter comunhão com a família e amigos. A administração do seu tempo, quem faz é você. Escolha da maneira mais sábia a forma em que Deus seja sempre o centro de suas atividades no dia. Analise dentre as suas prioridades, o que deve ser cortado e o que deve ser incluído. TENHA EM MENTE QUE O SEU TEMPO É DADO POR DEUS, E ESSE DEUS DEVE SER GLORIFICADO NESSE TEMPO. #Planejamentodotempo #Nãopercatempo #tempodelogos #Mídiassociais #RedesSociais #Tempooscioso #DediquemaistempoaDeus #BusqueaDeus #OreaDeus #Compartilhe para que mais pessoas tenham acesso à Palavra de Deus! Nos sigam no instagram: @tempodelogos instagram.com/tempodelogos Acesse nosso site e acompanhe os Estudos Bíblicos: https://tempodelogos.wordpress.com

sábado, 16 de janeiro de 2016

A lei dos mandamentos

A LEI, O SÁBADO, O PECADO E A GRAÇA (PARTE I) – Há duas espécies de pecado: o inconsciente e involuntário e o consciente e voluntário. “Se dissermos que não temos pecado”, escreveu o apóstolo João, “enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós” (1 João 1:8). O apóstolo aqui fala do pecado involuntário que cometemos quando surpreendidos pelo inimigo. Mas acerca do pecado voluntário, ele diz: “Quem comete pecado é o diabo” (1 João 3:8). Os que pecam voluntária e conscientemente, a menos que se arrependam em tempo e abandonem o pecado, não se salvarão. “Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma certa expectação horrível do juízo, e ardor de fogo, que há de devorar os adversários” (Hebreus 10:26, 27).

Para que possamos evitar o pecado, necessitamos saber em que consiste o pecado. E isto é muito fácil. Há um código que nos faz conhecer o que é e o que não é pecado. “Pela Lei vem o conhecimento do pecado” (Romanos 3:20). Para sabermos se determinado ato é ou não pecado, devemos consultar a Lei. Admitamos a hipótese de querermos saber se é pecado fazer, em dia de domingo, trabalhos ordinários. Consultemos então o código que é a Lei de Deus. A mesma não proíbe trabalhar no domingo. Sabemos, então, pela Lei, que trabalhar no domingo não é pecado.

Queremos, por exemplo, saber se roubar é pecado. Consultamos a Lei. Ela diz: “Não furtarás” (Êxodo 20:15). Sabemos, então, pela Lei, que furtar é pecado. Outro exemplo: Queremos saber se é pecado violar o Sábado – o sétimo dia da semana. Consultando a Lei, vemos que ela diz: “Lembra-te do dia do Sábado, para o santificar... não farás nenhuma obra...” (Êxodo 20:8-11). Diante desta declaração da Lei, pela qual conhecemos o que é e o que não é pecado, sabemos, com toda certeza que transgredir o Sábado é pecado.

Negar esta verdade importa em rejeitar o ensino da Bíblia, pois a mesma nos diz claramente que “pela Lei vem o conhecimento do pecado” (Romanos 3:20). Não há nenhum outro código que nos revela o pecado. Disse o apóstolo Paulo: “... eu não conheceria o pecado senão pela Lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a Lei não dissesse: Não cobiçarás” (Romanos 7:7). A Lei que diz “Não cobiçarás” é a dos Dez Mandamentos. Seguindo o exemplo do apóstolo, nós também não conheceríamos pecado em transgredir o Sábado, se a Lei não dissesse: “Lembra-te do dia do Sábado, para o santificar”.

Não pode existir o pecado sem que haja uma norma cuja transgressão seja o pecado. Essa norma é justamente a Lei de Deus. “O pecado consiste na transgressão da Lei” (1 João 3:4). Outra tradução, mais literal, reza: “O pecado é o quebrantamento da Lei” (1 João 3:4 – Versão Trinitária). Quem transgride qualquer um dos Dez Mandamentos da Lei de Deus, quebranta essa Lei, e consequentemente, comete pecado. Para evitarmos o pecado, necessitamos, pois, guardar todos os Dez Mandamentos da Lei de Deus, sem a menor omissão. Quem guarda apenas nove décimos da Lei não está isento de pecado, “porque qualquer que guardar toda a Lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos” (Tiago 2:10) (A CONCLUIR).

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

A Idolatria de Imagens e Ídolos

O nome Jesus significa: Jeová é salvação. É um nome de origem grega, e o seu equivalente hebraico é chamado de Josué.

A expressão Cristo, também é uma palavra de origem grega (Christos), equivalente ao Hebraico Messias, cuja tradução quer dizer Ungido.

Como Cristo, Jesus era o Ungido de Deus, que aqui viria cumprir o tríplice ministério de Profeta, Sacerdote e Rei. Portanto a expressão Cristo está ligada diretamente ao seu tríplice Ministério, o qual havia sido anunciado por Deus, no Antigo Testamento, mas seria cumprido em períodos distintos e seqüenciais:

Como Profeta Ele viria para anunciar o reino de Deus, a Justiça e o Juízo vindouro, e convidar o povo à salvação. (Este Ministério Ele cumpriu nos três anos que antecederam a sua morte, após o que, transferiu para a Igreja, sob a direção do Espírito Santo, a missão de evangelizar o mundo);

Como Sacerdote, Ele viria para cumprir toda Lei, e se oferecer como Cordeiro imaculado, em holocausto a Deus, para remissão dos pecados de todo aquele que crer. (Este Ministério foi iniciado na cruz do Calvário, onde Ele consumou a expiação dos nossos pecados, e durará enquanto durar a Dispensação da Graça, sendo que durante este período Ele está soberanamente exaltado à destra do Pai, onde intercede pelos pecadores);

Como Rei, Ele virá para restaurar o reino a Israel, e reinar sobre a Terra por mil anos, estabelecendo depois disto, o Juízo final.

OS DEMÔNIOS E A IDOLATRIA 
Não é só através das manifestações mediúnicas que os demônios enganam os homens. A Bíblia mostra com clareza, que toda forma de adoração que não seja dirigida a Deus, é dada aos demônios (Lv 17.7; Dt 32.17; II Cr 11.15; SL 106.28,37; 1 Co 10.19-21; Ap 9.20,21; Mt 4.10).

Os demônios são também a força motriz que está por trás da idolatria (Lv 17.7). Adorar ídolos de pedra, de gesso, de madeira, de bronze, esculpidos segundo a imagem de homens, mulheres, animais, seres celestiais, ou que representem imaginários seres a que se atribuem poderes, é adorar falsos deuses (Rm 1.22-25), é adorar demônios (1 Co 10.14, 19-21). Eles querem adoração (Dn 5.23; Ap 14.9-11; 16.14; 19.20). Esta foi a causa da rebelião de Satanás: ele queria ser semelhante ao Altíssimo (Is 14.13,14), que é o único digno de honra, glória, louvor e adoração (Ap 4.11; 5.12,13).

Por isto, quando o Senhor Deus tirou a Israel do Egito, deu ordens a Moisés para que ensinasse ao povo que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó, é o único Deus, e que eles deveriam pois amá-lo de todo o coração, e de toda a alma, e de toda a força (Dt 6.4,5).

Sobre o monte Sinai, o Senhor entregou a Moisés, os Dez Mandamentos, os quais foram escritos sobre pedra, por Deus mesmo, que os escreveu com o fogo que saía do seu próprio dedo (Compare: Ex 31.18, com Dt 33.2).

E exatamente no primeiro mandamento, o Senhor já proíbe a idolatria: 

Ex 20.2 – “Eu sou o Senhor teu Deus que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.”

.3 – “Não terás outros deuses diante de mim.”

.4 – “Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.”

.5 – “Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem.”

Neste mandamento de Deus, podemos ver que três ordens foram dadas aos verdadeiros adoradores:

1. Não fazer imagem de escultura, ou coisa semelhante que tenha figura de seres celestiais, terrestres ou aquáticos;

2. Não servir a tais imagens;

3. Não se encurvar diante delas.

Como podemos ver, são três proibições distintas, e qualquer delas implica no pecado da idolatria:

DEUS ABOMINA IMAGENS DE ESCULTURA

Quando a Bíblia diz para não fazermos imagens de escultura, não está se referindo exclusivamente às imagens que eram cultuadas na antigüidade. De forma alguma! A proibição é permanente. O mandamento diz para não esculpir, fundir ou pintar, figura de homem, de animais ou de seres celestiais. E isto é igualmente condenado no Novo Testamento (At 17.29; Rm 1.23,24).

Em nenhum momento a Bíblia abre mão desse preceito. Nada há em suas páginas que justifique a existência de imagens de escultura, fundição ou pintura num templo dedicado à adoração a Deus, nem mesmo que elas representem personagens bíblicos, ou seguidores do cristianismo, e não se chamem deuses, mas recebam títulos de santos. À luz da Bíblia, isto é honrar mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente (Rm 1.21-25). É pura idolatria e é abominação ao Senhor.

A idolatria de Israel foi uma das causas da invalidação do concerto com Deus, e do povo ter sido arrancado da sua terra e enviado para o cativeiro (Ez 8.5-18).

Tais proibições são mantidas em toda a Bíblia, e nela está claro que Deus abomina os idólatras, e que todo homem que morrer nesta condição também será lançado no fogo do inferno (Ap 21.8; 22.15).

No Apocalipse está escrito que nos últimos dias, Satanás dará ordem para que seja feita uma imagem ao anticristo, para que todos a adorem (Ap 13.14). Com certeza a sua imagem será figura de homem, porque ele será um homem.

Mas também está escrito que Deus derramará da sua ira sobre todos os idólatras (Ap 9.13-21). 

AS IMAGENS DOS QUERUBINS SOBRE O PROPICIATÓRIO

Os seguidores da idolatria procuram justificar a sua fé abominável, alegando que Deus mandou esculpir duas figuras de Querubins para colocar no Propiciatório, sobre a Arca, no lugar Santíssimo do Tabernáculo. 

Mas os tais desconhecem o seu real significado:

1º) Quando Deus entregou a Moisés os Dez Mandamentos, que continham a proibição da idolatria, deu-lhe também as instruções para a confecção do Tabernáculo que seria o local da morada de Deus no meio de Israel (Ex 25.8,9);

2º) Tudo no Tabernáculo era rigorosamente confeccionado segundo o modelo apresentado por Deus a Moisés, porque ele era figura do verdadeiro Tabernáculo que está no céu, onde os salvos irão habitar eternamente com o Senhor (Ex 25.9, 40; Hb 8.5; 9.18-23);

3º) No lugar Santíssimo do Tabernáculo, na tenda da congregação, fora colocada a Arca da Aliança, que era o lugar onde repousava o trono de Deus quando a Sua Glória descia no meio de Israel. Por isto ninguém podia entrar ali, mas só o Sumo Sacerdote, e apenas uma vez por ano. 

4º) No interior da Arca, como testemunho da Aliança firmada entre Deus e Israel, estavam as tábuas da Lei, que o Senhor Jeová entregara a Moisés. A Lei era a vontade revelada de Deus, para santificar o homem. Entretanto eles não podiam cumpri-la, porque ela é santa, justa e boa, e o homem na sua natureza pecaminosa, é carnal, injusto e mal. Por esta razão, sobre a Arca, e servindo-lhe de cobertura, fora colocado o Propiciatório, tipificando o sacrifício de Cristo que seria imolado à Deus para propiciação pelos nossos pecados. Desta maneira, na Arca estavam tipificadas as duas Alianças firmadas entre Deus e os homens: 

1. a Arca tipificava a Aliança da Lei, firmada entre Deus e Israel;

2. o Propiciatório, que servia de cobertura para a Arca, tipificava a Aliança da Graça, extensiva à toda humanidade.

5º) o fato da Arca ser o lugar onde o trono de Deus descia; servir de testemunho da Aliança da Lei; e o Propiciatório tipificar a Aliança da Graça, justificam a presença das figuras dos Querubins, os quais estavam tipificando os verdadeiros Querubins que invisivelmente se encontravam ali, pelas seguintes razões:

a) Os Querubins são os eternos guardiões do trono de Deus, que descia sobre a Arca, e portanto os guardiões da Arca;

b) Sendo a Arca guardiã das tábuas da Lei, e sendo os Querubins guardiões da Arca, tornaram-se também guardiões de toda justiça e juízo decretados na Lei; 

c) E finalmente, tendo Deus colocado Querubins no Éden para serem guardiões da Árvore da Vida, para que os homens não tivessem acesso a ela enquanto na condição de vil pecador, a presença de suas figuras sobre o propiciatório indica que eles também tornaram-se guardiões da Aliança da Graça, uma vez que o Propiciatório, que servia de cobertura para a Arca, tipificava Cristo, a Videira verdadeira, cujo sacrifício expiatório trouxe de volta ao homem o direito à Árvore da Vida, mediante a reconciliação com Deus pelo sangue de Jesus que foi vertido na cruz do Calvário, e que abriu as portas da Graça para todo aquele que nele crer, inaugurando um novo e vivo caminho para os céus.

Assim, as figuras dos Querubins sobre a Arca, tipificavam os verdadeiros Querubins que eram guardiões do trono da Glória que descia sobre ela; da Justiça e do Juízo que estavam expressos na Lei, cuja cópia estava guardada dentro da Arca; e da Árvore da Vida, e Aliança da Graça, manifestas através do Senhor Jesus Cristo, que dá vida eterna a todo aquele que nele crê. 

Entretanto, tal alegoria só teve validade, enquanto durou a Dispensação da Lei (Hb 7.12,18; 8.1-5; 9.8,11,15; 10.9). Nesta nova Dispensação (Graça), Deus não habita em templo feito por mãos de homens, mas no coração do verdadeiro adorador (Jo 4.21-24; At 17.24-29; 7.48-50; 2 Co 6.16-18; Rm 8.9-11; Jo 14.16,17,23,26). Desta maneira, nos templos onde a Igreja se reúne para cultuar ao Senhor, não pode haver nenhuma figura humana ou de animais, ou de seres celestiais, quer em forma de pintura ou de escultura, ou de fundição, porque, segundo a Bíblia, isto é abominável aos olhos santos do Altíssimo.

Por amor a Deus, e em obediência ao seu mandamento que proíbe a confecção de imagens de escultura ou de fundição, eu particularmente, não aceito em minha casa, nem mesmo peças decorativas, independentemente de ser artigo religioso ou não, que sejam figura humana, ou de animais, ou de seres celestiais. A Bíblia diz que é melhor obedecer do que sacrificar (1 Sm 15.22).

A SERPENTE DE METAL QUE MOISÉS LEVANTOU NO DESERTO

Outra narrativa bíblica que os idólatras costumam citar para justificar a sua abominável idolatria, é a da serpente de metal que Moisés levantou no deserto, porque Israel havia pecado, e Deus enviou-lhes serpentes ardentes para matá-los (Nm 21.4-9). 

Mas Moisés intercedeu e o Senhor mandou-o fazer uma serpente de metal e levantá-la sobre uma haste, para que olhasse para ela todo aquele que fosse picado, a fim de ser curado.

Mas precisamos entender que, à exemplo do Tabernáculo, aquela figura também tipificava o sacrifício vicário de Cristo na cruz do Calvário, para perdão dos nossos pecados (Jo 3.14-19).

A serpente de metal tipificava o corpo do pecado, condenado à morte – Rm 7.23,24. (É o símbolo da condenação que paira sobre o pecador).

O ter ela sido levantada sobre uma haste, apontava para a condenação maior imposta pela Lei para os transgressores considerados malditos: morte através da crucificação (Dt 21.23).

Mas o fato de que todo aquele que olhasse para ela seria curado, apontava para a crucificação de Jesus Cristo, que veio ao mundo, em corpo do pecado, semelhante ao nosso (Rm 8.3), e aceitou ir para a cruz como maldito (Dt 21.23), fazendo-se maldição por nós, e morrendo em nosso lugar (Gl 3.13), a fim de nos resgatar (Gl 3.13; Rm 6.14; Cl 1.13; Rm 8.1, 11).

Com a sua carne cravada na cruz, Jesus cravou a cédula que nos era contrária (Cl 2.14,15), nos perdoou todos os pecados dantes cometidos, e nos libertou do domínio que o pecado exercia sobre nós, libertando-nos assim da servidão do pecado e aniquilando a Satanás, que é o que tem o império da morte (Rm 6.14), e é o líder dos demônios (Hb 2.14,15), a antiga serpente, e autor da tentação que provocou a queda de Adão (Gn 3.1-7; Ap 12.9). 

Assim, o julgamento de Satanás foi consumado na cruz do Calvário, pelo Senhor Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus (Jo 12.31; 16.11; Hb 2.14), o qual esmagou a cabeça da serpente (Gn 3.15; Jo 3.14-19; 12.30-33; At 2.34,35; Hb 2.8,9,14,15). Glória a Deus!

Portanto era este o real significado da serpente de bronze que Deus mandou Moisés levantar no deserto. 

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Nascimento de Jesus


Antes de tentar responder a pergunta vale ressaltar que em nenhuma ocasião Jesus expressou a idéia de que seus seguidores devessem celebrar seu aniversário. Pelo contrário, em duas ocasiões quando as pessoas queriam enfatizar seus laços naturais (mãe e irmãos), ele rapidamente rebateu esta atitude, enfatizando a importância dos seus laços espirituais (os discípulos e todos aquele que ouve e pratica sua palavra) – Lc. 11:27,28; Mc. 3:31-35. Em outras palavras, ele não queria ser venerado como um grande astro e sim como o caminho pelo qual todos os homens poderiam chegar a Deus nas mesmas condições de filiação que ele tinha. É com este propósito que ele realmente instituiu uma cerimônia em sua memória, não um aniversário, uma vez por ano, mas “todas as vezes que o beberdes, em memória de mim (1Co. 11:25)”. Ele queria que lembrássemos dele sempre, não como uma figura histórica a ser homenageada, mas como o pão e o vinho da Ceia, que nos alimentam e nos dão o poder para tornar-nos como Ele. 

Guardando isto em mente e lembrando que “as coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus, mas as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos (Dt. 29:29)”, podemos declarar que a Bíblia nos dá pistas quanto à época do ano em que Jesus nasceu sem contudo precisar uma data exata.
A dica principal encontra-se no evangelho de Lucas. Lucas era médico, e portanto, pessoa acostumada a tratar de minúcias, homem que devido à sua própria profissão se acostumara a ser meticuloso e detalhista. Pois bem: no primeiro capitulo do seu evangelho, no versículo 5, encontramos fatos que não podem encontrados em nenhum dos outros evangelhos: “Nos dias de Herodes, rei da Judéia, houve um sacerdote chamado Zacarias, do turno de Abias. Sua mulher era das filhas de Arão, e se chamava Isabel (Lc.1:5)”. Quero que anote esta expressão sublinhada: DO TURNO DE ABIAS. 

Continuando o relato nos versículos 8 e 9: “Ora, acontecendo que, exercendo ele diante de Deus o sacerdócio na ordem do seu turno, coube-lhe por sorte, segundo o costume sacerdotal, entrar no santuário do Senhor para queimar incenso”. 

O Espírito Santo insiste: NA ORDEM DO SEU TURNO. 

E ali, conforme os versículos seguintes, Zacarias teve uma visão de um anjo, que lhe disse que teria um filho. Pelo fato de não ter crido, ele ficou mudo; essa mudez constituiu um sinal de que aquela visão realmente fora de Deus. 

Lucas continua: “Sucedeu que, terminados os dias do seu ministério, voltou para casa. Passados esses dias (dias do seu ministério), Isabel, sua mulher, concebeu”. 

A conclusão a que chegamos até agora é a seguinte: João Batista, o profeta, o precursor de Jesus, foi concebido imediatamente após o período em que ocorria o “turno de Abias”, quando Zacarias voltou para casa e para sua esposa, depois de ministrar no templo.
Lucas 1:26-38 relata que um anjo visitou Maria, e ela “achou-se grávida pelo Espírito Santo” (Mt. 1:18). No final daquela visita, o anjo lhe disse: “E Isabel, tua parenta, igualmente concebeu um filho na sua velhice, sendo este já o sexto mês para aquela que diziam ser estéril (Lc.1:26,36). 

Veja bem: agora chegamos à conclusão de que Jesus foi concebido seis meses depois de João Batista, ou seja, seis meses após o período ou “o turno de Abias”. (Veja o quadro no final do nosso estudo). 

O que é esse turno de Abias? Em que época do ano ocorre ? 

Para lhe responder, precisaremos voltar ao Antigo Testamento. 

No livro de 1º Crônicas 24, se apresenta a relação dos turnos em foram organizados os sacerdotes para ministrarem na casa do Senhor. Foi esta relação que originou a tabela do início do nosso estudo. Eles começaram a ministrar no tabernáculo de Davi, posteriormente passaram a ministrar da mesma forma no templo de Salomão, conforme verificamos em Lucas 1:5 e seguintes, esses turnos de sacerdotes continuaram a ser obedecidos na ordem devida até a destruição do templo de Jerusalém por volta do ano 70 A.D. Nos versículos 7 a 18 encontramos uma relação de vinte e quatro turnos de sacerdotes (lembre-se do 24 anciãos que João viu), distribuídos entre as vinte e quatro famílias de sacerdotes descendentes de Arão, que se sucediam ministrando na casa do Senhor. É fácil concluir que essa escala devia ser cumprida no decorrer do ano religioso ou litúrgico dos judeus. Assim sendo, obviamente cada turno de sacerdotes oficiaria durante quinze dias. “Saiu a primeira sorte a Jeoiaribe, a segunda a Jedaías, a terceira a Harim, a quarta a Seorim, a quinta a Malquias, a sexta a Miamim, a sétima a Coz, a oitava a Abias (1º Cronicas 24:7-10). ANOTE: O TURNO DE ABIAS ERA O OITAVO. 

Quando então começava a funcionar o primeiro turno? 

Esta interrogação é importante, pois como você deve ter desconfiado, da sua resposta vai depender a localização exata da época do nascimento de Jesus!
O primeiro turno começava a funcionar no primeiro mês do ano religioso dos judeus. – Mas pastor, quando era isso? Vejamos: “Disse o Senhor a Moisés e Arão na terra do Egito: este mês vos será o principal dos meses; será o primeiro mês do ano (Ex.12:1,2; 13:4; Dt. 16:1). “No mês primeiro, aos catorze do mês, no crepúsculo da tarde, é a páscoa do Senhor (Lv. 23:5)”. 

O primeiro mês do calendário religioso judaico (mês de Abibe – Êxodos 23:15) coincide mais ou menos com o nosso mês de março (veja o quadro!). É fato bem sabido que a Páscoa é uma festa móvel, que cai em março ou abril. Ela é móvel justamente porque sua data não é marcada segundo o nosso calendário, mas segundo o calendário judaico, que se baseia no ano lunar (o nosso é romano, gregoriano). 

As pessoas que estão familiarizadas com os costumes modernos dos israelitas ficarão surpresas com esta constatação, pois na verdade os judeus dos nossos dias, em todo o mundo, comemoram o Ano Novo na data da Festa dos Tabernáculos (ou Festa das Trombetas), isto é, entre setembro ou outubro. Esta discrepância com a determinação bíblica se deve ao fato de que os israelitas, no decorrer dos séculos, por razões que não vêm ao caso neste estudo, mudaram o início do ano civil para o meio exato do ano religioso – a data da Festa dos Tabernáculos, e por isto existem dois inícios do ano judaico: o secular começar na Festa de Tabernáculos, no primeiro dia do sétimo mês do ano religioso (Lv. 23:23-25), e o religioso começa catorze dias antes da Páscoa (Celebrando a saída do Egito). Contudo, para nós as modificações feitas pelos homens nada nos interessam. Interessa-nos a Palavra do Senhor: “Este mês ( o mês de Abibe, o da Pascoa ) ... será o primeiro mês do ano (Ex. 12:1,2)”. Assim, o ano religioso começa a primeira festa Bíblica, Pácoa, enquanto que o ano civil começa com a terceira festa Bíblica, a Festa de Tabernáculos.
Com todos este dados em mãos, você agora deve estudar com atenção redobrada, o quadro que iniciamos este estudo, a fim de entender melhor. 

RESUMINDO... 

João Batista foi gerado logo depois do período em que os sacerdotes do turno de Abias serviam no templo, ou seja, no fim de junho ou começo de julho, em nosso calendário. Jesus nosso Senhor, foi gerado pelo Espírito Santo seis meses depois, isto é, no fim de dezembro ou começo de janeiro (provavelmente durante os dias da festa de Hanuká – a festa das luzes). Contando-se os nove meses normais de gestação, segundo estes cálculos cronológicos, Maria veio dar à luz ao nosso Senhor no fim de setembro ou começo de outubro – nos dias da Festa de Tabernáculos, no ano seguinte, ou sétimo mês do calendário judaico – o mês de Etanim (I Rs. 8:2). O sétimo mês judaico era marcado pela soleníssima Festa dos Tabernáculos, a terceira e última das grandes festas instituídas por Deus por intermédio de Moisés. 

A conclusão surpreendente a que chegamos é de que Jesus não nasceu nem poderia ter nascido em dezembro, nem poderia usar para nascer uma data de festividade pagã, como a Saturnália romana ou o natalis invicti solis , mas usou uma festa judaica, a Festa dos Tabernáculos, como ocasião para vir ao mundo. 

É importante notarmos a esta altura que estamos tratando com um Deus sábio e lógico, autor da matemática celeste e das ciências exatas, que determinou a órbita dos astros e dos elétrons com exatidão inestimável, e que não faz nada por acaso ou coincidência, nem é tomado de surpresa pelo desenrolar dos acontecimentos, pois é Onisciente.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Você está sofrendo pela morte de alguém? Veja a Palavra de Deus para o seu conforto espiritual:     João 11:25,26  Declarou-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo aquele que vive, e crê em mim, jamais morrerá. Crês tu isto?I Coríntios 15:50-58  Mas digo isto, irmãos, que carne e sangue não podem herdar o reino de Deus; nem a corrupção herda a incorrupção. Eis aqui vos digo um mistério: Nem todos dormiremos mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos serão ressuscitados incorruptíveis, e nós seremos transformados.  Porque é necessário que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade. Mas, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrito: Tragada foi a morte na vitória.  Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graça a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo.  Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.I Tessalonicenses 4:13-18  Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais como os outros que não têm esperança. Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer juntamente com ele.  Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que já dormem. Porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.  Depois nós, os que ficarmos vivos seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.

Você está sofrendo pela morte de alguém?

Veja a Palavra de Deus para o seu conforto espiritual: 
  
João 11:25,26 
Declarou-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo aquele que vive, e crê em mim, jamais morrerá. Crês tu isto?I Coríntios 15:50-58 
Mas digo isto, irmãos, que carne e sangue não podem herdar o reino de Deus; nem a corrupção herda a incorrupção. Eis aqui vos digo um mistério: Nem todos dormiremos mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos serão ressuscitados incorruptíveis, e nós seremos transformados. 

Porque é necessário que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade. Mas, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrito: Tragada foi a morte na vitória. 

Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graça a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo. 

Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.I Tessalonicenses 4:13-18 
Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais como os outros que não têm esperança. Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer juntamente com ele. 

Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que já dormem. Porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. 

Depois nós, os que ficarmos vivos seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.